segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dreadstar... mágica de Jim Starlin!


Sagas Cósmicas são as minhas prediletas!!


E quando se fala em sagas cósmicas e tudo que podemos tirar delas, qualquer bom leitor de quadrinhos vai, imediatamente, lembrar de Jim Starlin. Afinal, as grande sagas cósmicas que já aconteceram pela MARVEL têm o dedo dele. Quem mais poderia matar um personagem tão querido e de uma forma tão espetacular? Para quem não sabe, “A morte do Capitão Marvel” é um dos maiores clássicos dos quadrinhos de todos os tempos. Uma história inovadora e que por muito tempo, figurou como uma das minhas prediletas. E claro que não posso deixar de mencionar as Sagas do Infinito. Qualquer leitor das antigas já se imaginou usando a “Manopla do Infinito”. Graças a esse grande gênio dos quadrinhos, personagens como Adam Warlock, Thanos, Capitão Marvel, a Morte, entre outros que ainda hoje são sucesso pela MARVEL, foram utilizados de uma forma única, como só o mestre poderia fazer. Confesso que personagens como o Surfista Prateado não estão (e nunca estiveram) entre os meus prediletos. Mas na mão de Jim Starlin, simplesmente qualquer personagem é único. Agora saindo um pouco do comum, vou voltar ao assunto dos post que é outro personagem criado por Starlin: Dreadstar!


Quando conheci o personagem, lá pelos inesquecíveis anos 80, gostei imediatamente da “pegada” meio futurista, meio medieval. Tinha algo ali que me lembrava um pouco Star Wars. Hoje em dia, mais velho e mais experiente do que eu era nos anos 80, consigo achar até mesmo referências a obra de Frank Herbert! Dreadstar é um grande personagem isso é fato, independente de quais são as referências de Starlin. Um fato curioso sobre esse personagem é a aparência. Nada em Dreadstar lembra um personagem de histórias sci-fi. Pelo contrário; ele lembra muito um “Mosqueteiro”, e estou falando dos primeiros filmes sobre os personagens de Dumas, onde os heróis aparecem demasiadamente sérios, roupas discretas e o cavanhaque bem feito. Realmente, nada haver com sci-fi!


Vanth Dreadstar é o único sobrevivente da Via Láctea. As histórias que antecederam ao momento atual de Dreadstar, evento conhecido como A Odisséia da Metamorfose, só pude ler graças a maravilhosa internet, que me proporcionou conhecer um pouco mais deste personagem que naquele momento, não era exatamente o grande herói de Starlin. Nas histórias publicadas por aqui, os eventos da Odisséia da Metamorfose já haviam acontecido e Dreadstar estava curtindo sua merecida “aposentadoria”, vivendo como um simples pastor. Tudo ia bem, até a chegada de Darklock (o mago cyborg), que o convoca para lutar contra a Igreja da Instrumentalidade, facção política contrária a Monarquia (what??). É estranho mais é por aí mesmo. Como era de se esperar, Dreadstar rejeita a proposta e só entra na guerra quando esta vem até ele. A guerra, ao chegar no  seu planeta refúgio, causa um estrago absurdo, matando boa parte da sua população. Tomando o lado da Monarquia, Dreadstar mergulha de cabeça na guerra contra a Igreja da Instrumentalidade e assim a história vai. As aventuras de Dreadstar não são exatamente uma saga cósmica, entretanto acho que se enquadra no conceito épico. Afinal, temos um herói carismático, uma vingança justa, grandes personagens coadjuvantes, além de intrigas e reviravoltas na medida certa.


Para eu não falar que nada nessa obra me desagrada, posso dizer que não gostei do vilão. Lord Papal é um nome meio ridículo e sobre a aparência do bicho... não vou nem falar! Porém, como se trata de uma obra de Jim Starlin, tudo é perdoável; não podemos desmerecer a obra como um todo por conta de apenas um personagem. E caros amigos leitores, espere por mais resenhas sobre as obras de Jim Starlin; sou um grande fã e tenho em mídia física (quadrinhos em papel) uma quantidade razoável de obras assinadas pelo “Rei das Sagas Cósmicas” e algumas delas, sem qualquer relação com o Universo MARVEL. Infelizmente, não é tão fácil encontrar algo para ler ou mesmo comprar algo sobre o personagem. O material que eu tenho em papel é bem antigo e acho que a Devir deve ter lançado algo também, em formato melhor. Quem souber, por favor, me avise por aqui. Agora, para os que estão acostumados a ler em formato CBR, basta dar uma olhada em sites como: OnomatopeiaDigital, ScanManiacs, entre outros. Essa galera presta um grande favor aos jovens leitores e aos leitores da velha guarda, que por algum motivo não conseguiram completar suas coleções. Vou ficando por aqui. Muito obrigado pela atenção e se você gostou do que leu, compartilhe pelo Facebook/Twitter e me siga pelas redes sociais. O botão está aí do lado e é de graça! Abraços.



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