segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A Liga extraordinária (HQ)... Alan Moore sendo Alan Moore!


Aí sim, nós temos um verdadeiro grupo de extraordinário!!


Sim amigos, estou aqui novamente para escrever sobre mais uma obra de Alan Moore. E todo mundo sabe que ele tem o toque de Midas. O que ele toca transforma-se em ouro, ainda que o que ele toque (nesta obra em questão), não sejam exatamente personagens criados por ele. Com os incríveis desenhos de Kevin O’Neil, esta série está entre uma das mais populares já idealizada por Moore. Começou a ser publicada lá pelo final da década de 90, se não me engano em 1999 e por aqui demorou um pouco (séculos) mais a dar as caras. Só coloquei a mão nos meus exemplares por conta de muita procura pelas “internets” da vida; acabei por achar na Devir e comprei sem piedade. Como já havia lido muito a respeito desta obra, pude apreciar meus livros como se deve e realmente é uma obra de Moore. Porém preciso dizer que, apesar de ser uma obra de qualidade impecável, sem comparações com as já consagradas Watchmen e V for Vendetta. São obras diferentes, portanto temos que tratar-las como tal.


Pelo que eu li, em entrevistas e reportagens, a idéia inicial de Moore era uma espécie de Liga da Justiça da era vitoriana. Ou algo do gênero. Graças a tudo que é sagrado, essa intenção não foi para frente; não quero nem imaginar como poderia ter sido. Se bem que, em se tratando de Alan Moore, não duvido que ele poderia criar uma história espetacular, ainda que esta tivesse versões do Batman e do Superman da era vitoriana. Anyway, essa idéia não vingou mesmo e acabou por se transformar em uma homenagem a vários personagens de obras de ficção. Sobre esses personagens, muitos são conhecidos do grande público literário, afinal estou falando de: Mina Harker (Drácula, Bram Stoker), Alan Quatermain (personagem de As Minas do Rei Salomão, H. R. Haggard), Dr. Jekyll (O médico e o Monstro, R. L. Stevenson), Hawley Griffin (O Homem Invisível, H. G. Wells), Capitão Nemo (20.000 Léguas Submarinas, Julio Verne), além de outros personagens e vilões clássicos muito conhecidos, como Fu Manchu (este eu admito que nunca vi, nunca li, eu só ouço falar) e Professor Moriarty (inimigo mortal de Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle).
Com personagens desse calibre, o sucesso era certo. Sem dar spoilers, posso dizer que o plot da série é: Mina Harker é recrutada pelo governo britânico com a missão de montar uma equipe com determinados indivíduos escolhidos a dedo. Estes por sua vez, teriam a missão de defender os interesses britânicos, nas mais variadas situações. Partindo daí, imaginem as situações, perigos e até mesmo problemas internos com essa galera. Colocar pessoas tão diferentes e com, digamos, princípios morais tão diferentes não é algo tão fácil de lidar. Até onde eu sei, foram lançados 5 volumes, dos quais eu possuo 3. Estou ansioso por novos volumes e segundo fontes seguras (OMELETE), o próximo volume será uma aventura na América do Sul. Vamos ver o que nos aguarda. Vou terminando por aqui. Claro que vou deixar links, está obra merece estar na estante de qualquer leitor de quadrinhos e é claro que minhas recomendações não poderiam ser melhores. Muito obrigado pela atenção, me sigam pelo Twitter e pela Fan Page do blog. Abraços.

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