terça-feira, 14 de maio de 2013

Hellblazer: Pandemonium.



A guerra realmente é o inferno na Terra??
War... huh...What is it good for absolutely nothing!!!

Sim nerds que acompanham o blog, segundo o nosso amigo, o mago inglês mais famoso do mundo, a guerra pode ser um inferno sim. Literalmente. Bom dia, boa tarde ou boa noite, mais um post sobre John Constantine. Não é por nada que eu gosto tanto do personagem; falei isso no post passado, o que acho tão interessante é que, com esse personagem podemos fazer qualquer coisa. Tudo é possível para quem faz o que ele faz, fala com quem ele fala e passou pelo que ele passou. Isso abre uma gama de ideias e ambientações das histórias, quase sem limite. Imaginem uma história de Constantine no passado, ou no futuro, ou na Atlântida, ou em outros planetas. Imagine Constantine no Paraiso, na Terra dos Elfos, no mundo dos sonhos. Imagine Constantine tendo uma conversa com Morpheus, tirando onda com entidades suméricas ou passando uma cantada em Aphodite. Para quem já foi ao inferno mais vezes que se pode lembrar, e tirou onda por lá, nem o Céu é o limite. Agora confesso que ver Constantine na guerra, no Iraque, me surpreendeu.


Em “John Constantine Hellblazer: Pandemônio”, temos a volta do filho pródigo Jamie Delano. Para quem não sabe, Jamie Delano é um excelente roteirista que tem uma história de sucesso com o mago inglês. Ele assina as primeiras edições de Hellblazer, que viria a ser a mais longeva série do selo Vertigo. Aqui temos contato com um Constantine mais velho, mais sábio e mais canalha que nunca, tirando onda com o serviço secreto inglês. Sobre a arte, quem assina é Jock (Marck Simpson), artista dos quadrinhos muito conhecido por trabalhos em 2000AD e Losers. Também tem bons trabalhos com Juiz Dredd e Green Arrow: Year One. Com uma equipe dessas, essa graphic novel só poderia ser um sucesso. Para quem não sabe, esse graphic novel tem como finalidade comemorar os 25 anos desde a primeira aparição de John Constatntine, nas páginas de Monstro do Pântano (Swamp Thing). Que o criou foi ninguém menos que Alan Moore. Tudo que Alan Moore cria, é sucesso.


Vamos à história. Como já é de costume de Jamie Delano, sempre podemos esperar um dedo de política. Basta ler seus primeiros trabalhos com o mago inglês. Que Deus a tenha, a primeira ministra M. Thatcher era figura lembrada em muitas histórias. Aqui, a história é mais atual e se passa no Iraque. Sem dar muitos spoilers, imagine a cena: Iraque, guerra explodindo, um homem é preso acusado de ser responsável por um bombardeio em uma cidade. Ao ser interrogado, libera um poder que simplesmente, mata de medo seus interrogadores. Well, as the song says: There's something strange in the neighborhood.Who you gonna call? John Constantine. Quem mais o MI6 poderia chamar, em uma situação dessas? Claro que nosso amigo Constantine não foi de bom grado. Digamos que ele não é exatamente um superpatriota e coisa e tal. Uma trama se arma e o pobre mago se vê forçado a ir para o Iraque resolver a parada, afinal um rabo de saia é um dos pontos fracos de John. Na verdade, é o ponto fraco de todo homem.


Enfim amigos a trama é muito boa e a ambientação melhor ainda. O curioso é que, apesar do relativo tempo que Jamie Delano não trabalha com o personagem, o que sentimos é uma intimidade mais do que natural, eu diria até que esse personagem foi feito para ser trabalhado pelas mãos de Jamie Delano. Quem curte as histórias do mago, não pode deixar de comprar essa obra. Sobre isso agora, um pequeno particular. Muita gente me pergunta se eu gosto ou não da mídia digital de quadrinhos. Respondo que sim, porém prefiro a mídia física. Sou colecionador e não resisto ao papel impresso. Uso a mídia digital por uma simples questão financeira. Aqui no Brasil é muito caro você manter um hobbie desses. Então apesar de querer ler muita coisa, não posso comprar tudo. Aí que entram os arquivos em CBR. Na verdade, graças a esses arquivos, eu posso expandir meu conhecimento do mundo dos quadrinhos. Certas obras, entretanto, eu não abro mão de ter a versão impressa. Então fica a dica. Quem é colecionador não se contenta com mídia digital. Vou ficando por aqui amigos. Deixarei o link da Panini Comics para os colecionadores ou simplesmente para aqueles que, como eu, não são capazes de resistir ao cheiro inebriante de livros novos. Abraços.

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