sexta-feira, 31 de maio de 2013

Os Heróis do Olimpo: O Herói Perdido!

                    

Existe mitologia melhor do que a grega??

Atendendo a pedidos, estou aqui para falar sobre uma série de livros que eu gosto muito e que não é bem a série original, mas é no mesmo universo. Um pequeno update antes. Algumas pessoas me perguntam, qual o motivo de terem mais posts sobre quadrinhos. O motivo é o mais simples possível: muitas pessoas me pedem sobre quadrinhos. E minha biblioteca de quadrinhos é bem maior do que a de livros. Sim, minha biblioteca de livros é bem grande, no entanto a de quadrinhos chega a ser 2 vezes maior. Basicamente é por esse motivo. Não significa que não postarei sobre games e livros. Alias, sobre o autor do livro relativo ao post, eu tenho sua primeira série de sucesso. Percy Jackson foi um grande sucesso, virou filme (um filme horrível, por sinal!) e está entre os livros mais vendidos e populares na literatura fantástica. Com vários fãs, essa série de fantasia mitológica está dando “crias”. E aqui neste post falo sobre o primeiro volume da série Herois do Olimpo.


Neste livro não somos apresentados ao universo em si, pelo contrário, nesta série a ambientação é bem mais light, principalmente se levarmos em conta o que vimos na série Percy Jackson. Temos a participação de algumas figurinhas carimbadas e temos também a introdução dos atuais protagonistas. A pergunta de 1 milhão de dólares...quem nunca leu sobre a série Percy Jackson, vai entender o que se passa aqui? Sim, pois a aventura não depende dele. Eu, por outro lado, aconselho aos leitores que comecem com a série original, apenas para se localizar melhor. Outra pergunta de 1 milhão de dólares...qual das duas séries é a melhor? Olha sobre isso é complicado.

                       

Entendam da seguinte forma: quando você começa a ler sobre uma série, a pior parte dela é quando ela acaba. Os personagens que você aprendeu a gostar, as tramas, enfim tudo fica para trás. Quem está acostumado a ler séries inteiras, sabe do que estou falando. É triste se despedir de uma série; e quando numa virada do destino, surge a oportunidade de continuar acompanhando as aventuras daqueles personagens, ainda que como coadjuvantes, é sempre muito bom. Então, na minha humilde opinião, não tem como dizer qual das duas é a melhor, pois as duas são a mesma série. Por outro lado se fossemos falar de outra série de Rick Riordan, aí é outra coisa. Para aqueles que não sabem, o autor Rick Riordan também é autor de uma série sobre mitologia egípcia. Click aqui para ler meu post sobre esta série.

Olha o próximo da série. O filho de Netuno!
Sem dar muitos spoilers, um pequeno resumo sobre o que vocês podem esperar desse livro. Como já vimos em Percy Jackson, os Deuses do Olimpo não são tão mitológicos assim. Eles são reais e, tal e qual estudamos nas aulas de história, gostam de ter filhos com os mortais. Esses filhos, chamados de semi-deuses, estão por aí. Vivendo entre os humanos. E esses semi-deuses, costumam viver aventuras, quase sempre com muita ou pouca ajuda de seus “pais”. Na série Percy Jackson, conhecemos alguns desses semi-deuses e aqui nesta outra série, conheceremos outros semi-deuses. A trama, como sempre, tem haver com um grande mal que pode se espalhar pelo mundo dos mortais. E como nas histórias dos livros, cabe aos semi-deuses resolver o problema e de forma definitiva, de preferência.
Para aqueles que gostaram da série original, vão amar este novo formato. Além de matar a saudade dos antigos personagens, os novos personagens não deixam a desejar. De certa forma, os novos protagonistas são tão carismáticos quanto seus antecessores e é bem provável que esta nova série culmine em um grande encontro do “novo com o velho”. Os antagonistas dessa nova série, não desapontam, assim como as cenas de ação. Nesse quesito, posso dizer que o ritmo é mais frenético e deve agradar os fãs, que na primeira série reclamavam que queriam mais ação. Rick Riordan atendeu aos pedidos e escreveu um livro completo e divertido, fácil de ler, com muitas reviravoltas e surpresas, marca registrada dos seus livros. Recomendado para qualquer bom amante de literatura fantástica. Vou ficando por aqui e como não podia deixar de ser, vou deixar o link do grande Senhor Saraiva, que vende todos os livros de Rick Riordan por um preço mais do que camarada. Muito obrigado pela atenção. Abraços.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

João das Fábulas! A fábula mais humana!


Qual o motivo das pessoas adorarem o João??


Já fiz um post sobre a maravilhosa série de quadrinhos do selo Vertigo chamada Fábulas e nesta série, existe um personagem que é tudo que um herói não pode ser. Sua única e exclusiva função, e ambição, é ficar rico e pegar todas as mulheres que puder. Sei que muitos vão dizer “quem não quer?”, agora é estranho um personagem assim fazer tanto sucesso em uma mídia como HQ. Quer dizer, temos nossos anti-herois prediletos, como John Constantine ou o LOBO. Mas no caso do João das Fábulas, suas trambicagens são tão humanas, que é quase impossível não se identificar com ele. Pode não ser o melhor personagem de Fábulas, ou o predileto, ou o mais esperto, ou o mais poderoso. Porém sem dúvida, é o mais humano. Para aqueles que não conhecem, conheçam João das Fábulas.


Claro que, como todo grande personagem, cresceu durante a história e nem seu criador, nem ninguém, podia adivinhar que teria um sucesso tão grande. Essa é uma das principais coisas que me fazem amar o universo dos quadrinhos. Somos surpreendidos toda hora. Nem sempre é uma coisa boa, entretanto quando tem que ser, sempre é. A ideia por trás de Fábulas é muito boa e une a fantasia clássica, com uma temática mais adulta. Tente imaginar todas aquelas história que conhecemos tão bem, só que interpretadas por pessoas de verdade, pessoas com sentimentos e ações humanas. Será que o príncipe encantado é tão encantado assim? Será que existe “felizes para sempre”? Será que o caçador realmente teria deixado a Branca de Neve fugir? Isso amigos é Fábulas.
E no meio de grandes estrelas dos contos de fadas, temos o João Horner. O trambiqueiro mais famoso do mundo. Só que de um jeito que vocês nunca virão. Por mais bem sucedido que ele possa ser (nos infinitos planos infalíveis), sempre dá um jeito de acabar na pior. Agora, verdade seja dita, João Horner não é nenhum desalmado. Quando precisa tomar a decisão certa, ele sempre toma, ou seja, não é um sujeito ruim. Lá no fundo (mas beeeeeeeeeeeeeeeeeeeem fundo mesmo), João das Fábulas é um bom cara. Além de suas histórias e aventuras pelo das Fábulas, vez ou outra vemos João aprontando no mundo dos mundanos. E é aí que minha colocação se faz mais presente; ele é a fábula mais humana que existe. E está solto no mundo (que Deus nos ajude...).
Depois de fugir com boa parte do tesouro do Barba Azul, e se tornar a fábula mais conhecida do mundo, e perder tudo e voltar a ficar na pior de novo, e ser capturado por um grupo de pessoas que tem a missão de “colecionar” todas as fábulas, e de fugir desse lugar, João se vê obrigado a sair pelo mundo, hora fugindo, hora fazendo besteira. E sua série de aventuras ou desventuras, é um verdadeiro sucesso. Mais do que recomendado para todos os fãs de quadrinhos e obrigatório para os fãs de Fábulas, suas histórias solo estão arrastando infinidade de seguidores. Claro que a Panini Comics, que teve a bondade de trazer a série para o Brasil, está publicando essas histórias sobre o João das Fábulas. Se você não conhece a estupenda obra de Bill Willinghan, corra atrás e faça a festa. Se você já a conhece, não perca a chance de continuar lendo e acompanhando a saga, ou epopeia, ou simplesmente a sequência de besteiras que o seu personagem mais humano apronta pelo mundo.



Bem amigos, vou terminando o post por aqui. Se por acaso vocês não conhecem Fábulas ainda, procurem aqui no blog (ou clique nos links espalhados pelo post, ou ainda clique aqui), que eu tenho um post dedicado a está série. E se vocês quiserem conhecer melhor João Horner, vou deixar o link da Panini para que possam comprar e se divertir com quadrinhos da melhor qualidade. Certa vez ouvindo um Nerdcast sobre contos de fábulas, um dos nerdcasters (se não me engano, o Eduardo Sphor- Escritor autor de “A Batalha do Apocalipse” e “Os Filhos do Éden”), falou que quem acha que contos de fábulas são para crianças, devia ler Fábulas. Faço minhas essas palavras. Muito obrigado pela atenção. E para aqueles que pedem mais livros, o próximo post será sobre uma série de livros que eu adoro. Abraços.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Doutor Estranho & Doutor Destino: Triunfo e Tormento.

Essa é a minha edição....bem antiga!
Será verdade que Destino é um homem??


Não meus amigos! Dessa vez não estou aqui para falar de um dos perpétuos e nem para falar de qualquer coisa sobre o universo de Sandman. Estou aqui para falar de herói importantíssimo no que diz respeito as grandes sagas cósmicas da Marvel e sobre um vilão que, apesar de ser um ditador no seu Reino, é simplesmente idolatrado. Por favor, sem piadas políticas com o Brasil ou Cuba. Estou falando do Mago Supremo (que não é John Constantine...) Doutor Estranho e do grande inimigo do Quarteto Fantástico Doutor Destino. Por mais improvável que possa parecer, eles são parecidos. E trabalham bem juntos. De uma forma muito estranha, foi depois dessa obra que aprendi a gostar do Doutor Estranho, pois com essa obra vi o potencial do personagem, quando é bem trabalhado.


Agora, sobre o Doutor Destino, acho que dispensa apresentações e pelo amor de Deus, que ninguém venha me falar do Doutor Destino dos fracassos cinematográficos. Como diria o performático Padre Quevedo: “Isso não existe”! Victor Von Doom é um personagem bem complexo, e posso dizer que já vi várias facetas de sua personalidade através dos anos. Já o vi se tornar um Deus em Secret Wars, já o vi trabalhando ao lado dos anjos nas sagas do Infinito e já o vi traindo a todos nas mesmas sagas do Infinito. Já vi este personagem trocando farpas com quase todos os heróis da Marvel, e em um antológico encontro dos X-Men com os Vingadores (bota tempo nisso viu...), eu vi Victor Von Doom ser ameaçado por Susan Storm, esposa de Reed Richards, a poderosa Mulher Invisível. Agora foi nessa obra que conheci quem é de verdade Victor Von Doom.



Sobre a história, posso adiantar que é sobre uma missão de resgate, sobre amor e sobre honra. Em um improvável duelo mágico Doutor Estranho, o mago supremo, se vê diante da maior de todas as suas aventuras, com o parceiro mais improvável possível, pois não podemos fugir de certas responsabilidades, ainda mais em se tratando de magia. Se tem algo que o bom e velho mago inglês (vocês sabem quem!!!) nos ensinou, foi que com magia, não se pode sair depois de entrar. Originalmente escrita em na época de ouro, a famosa década de 80, especificamente em 1989, essa história de Roger Stern e desenhada pelo incrível Mike Mignola foi inicialmente lançada como uma graphic novel pela Marvel e a grande Panini Comics, traz o clássico de volta. Nem preciso dizer que é indispensável na prateleira de qualquer colecionador. Como já é de praxe, vou deixar o link da Panini Comics para os amantes de quadrinhos. Vou ficando por aqui. Muito obrigado pela atenção. Abraços.

Olha só a versão da Panini! Linda né? Compre no link abaixo.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Final Fantasy IX...o último suspiro do PS1!


Dá para imaginar um protagonista de Final Fantasy com cauda??

Dá sim! Basta apenas você jogar Final Fantasy IX. Sejam bem vindos para mais um post sobre games e dessa vez sobre uma série que é a minha predileta. Como todos já devem saber, FF IX foi o último Final Fantasy para a plataforma PS1. Foi lançado em 07 de julho de 2000 no Japão e 16 de fevereiro de 2001 no ocidente. Teve bastante sucesso e segundo os sites especializados chegou a vender cerca de 5 milhões até 2003. Diferente do que vimos em FF VII e FF VIII, o nono jogo da série foi medieval fantasioso e teve uma mudança meio que radical no estilo de gráfico. Na verdade, segundo a lenda, Hironobu Sakaguchi (criador da série) tinha em mente uma homenagem aos fãs antigos de FF e fez de tudo para produzir um RPG mais no estilo clássico, popularizado por jogos como o próprio Final Fantasy, Dragon Quest, etc. Acabou por ser uma decisão mais do que acertada!


A CG inicial é um espetáculo e ali, temos uma das principais características da série, a inovação. Final Fantasy tem o talento absoluto de usar todo potencial que um hardwere pode oferecer e até hoje é impressionante. Sobre a história é mais ou menos isso: Está para acontecer uma festa grandiosa, para celebrar o aniversário da princesa Garnet Til Alexandros XVII. Esta festa, irá acontecer no castelo do reino de Alexandria, apena para a família real e alguns seletos convidados. Para celebrar a tal festa, ficou decidido pela apresentação de uma peça de teatro, que por sinal era a predileta do reino, uma tal de “I Want to be Your Canary” (WTF). Não consigo imaginar do que se trata uma peça de teatro com um nome desses (Eu quero ser seu canário), mas por outro lado, eu não moro em Alexandria...


Enfim, esta tal peça será encenada por um grupo de teatro chamado Tantalus, que na verdade não são atores e sim ladrões profissionais. E a intenção desse grupo é sequestrar a princesa. Agora dando apenas um pouquinho de spoiler, a ordem de sequestrar a princesa parte do Regente Cid, do estado maior de Lindblun, que é o mais porrada de Mist Continent. Acontece que, paralelo a esse “plano infalível”, a queridíssima princesa também está a fim de pegar o beco de lá. O plano dela é fugir enquanto todos estiverem desatentos, prestando atenção na peça de nome esquisito. Cid que interrogar a sobrinha sobre o que se passa por traz das movimentações com o exército Alexandrino. Ela por outro lado, quer falar com seu tio sobre acontecimentos recentes e daí começa a verdadeira aventura.


Aos moldes de um legítimo RPG medieval, esse jogo arrasa seja lá qual for o tempo que você decidir jogar. Recentemente, tive a ideia de jogar todos os Final Fantasy que tenho aqui, um por um e claro que comecei com os do PS1. Zerei novamente FF VII e FF VIII, para ter maiores informações para fazer o post, e agora chegou a vez de FF IX, que continua me surpreendendo até hoje. Os personagens são bem diferentes do que estamos acostumados. O principal é Zidane, um ladrão de 16 anos que é de uma raça de hominídeos com cauda (E antes que as piadas comecem, não! Ele não é uma Sayajin!). E claro que se envolverá romanticamente com Garnet, afinal ambos tem a mesma idade. A trilha sonora é ótima e, segundo o próprio  Nobuo Uematsu, é seu melhor trabalho para a série.



Quanto a jogabilidade, novamente temos algumas inovações. Podemos explorar bastante as cidades e conversar com os NPCs de modo a achar itens ou participar de mini games e quests diversas. No que diz respeito as batalhas, podemos jogar com até 4 personagens e o sistema é o ultra tradicional “ação por turnos”. Cada personagem possui habilidades específicas; alguns são invocadores outros usam magia negra e Zidane pode roubar itens e dinheiro. Uma coisa interessante é que, igual FF VI, podemos equipar até 5 itens por personagem. O resumo da ópera é que o jogo vale muito. Uma pequena observação: recentemente, uma missão nova foi descoberta, isso 13 anos depois do jogo ter sido feito. Foi postado na internet a tal missão, entretanto reza a lenda que é uma missão chata. Claro que vou lá conferir. Pois é amigos, vou ficando por aqui. Vou deixar alguns vídeos para você relembrarem, ou mesmo para os que não conhecem, poderem conhecer. Muito obrigado pela atenção. Abraços.

Para aqueles que quiserem saber sobre a tal peça de teatro com nome esquisito: "I Want to be Your Canary"...



Gameplay básico...

domingo, 26 de maio de 2013

Destino: Crônica de Mortes Anunciadas! (Destiny: A Chronicle of Deaths Foretold)


É possível fugir do próprio destino??

Bem, muitos dirão que não e outros mais dirão que sim! Entretanto graças a Neil Gaiman, temos uma nova perspectiva do que entendemos por destino ou melhor: “O Destino”. Segundo Neil Gaiman, Destino é um dos Perpétuos, irmão mais velho de dois velhos conhecidos nosso, Sonho e Morte. Destino sempre foi o irmão mais enigmático e é sem dúvida o mais poderoso dos Perpétuos. Diferente de Sonho, que já foi muito explorado no universo de Sandman, Destino sempre foi uma força oculta e até mesmo temida entre seus irmãos mais novos. Sabemos por exemplo, que tem um bom relacionamento com Sonho e Morte, no entanto não sabemos muito de sua relação com os outros personagens. Não imagino Desejo brincando com Destino, como vez ou outra brinca com Sonho.


O que podemos esperar de uma obra dessas? Nenhuma resposta, todavia muito conhecimento. Exatamente como na vida. Essa obra é para ser uma poesia em forma de história e neste contexto, foi muito feliz. Alias, tudo que diz respeito ao universo de Sandman é bom, parece simplesmente impossível estragar qualquer coisa que saia deste infinito nicho de ideias. Na belíssima introdução de Alisa Kwitney, já percebemos o tom da narrativa e nas primeiras páginas, temos uma noção do que a arte vai nos mostrar. Outro coisa interessante sobre o universo de Sandman, qualquer artista que nele trabalhe, qualquer um mesmo, tem muito material para usar e o efeito é sempre bom. Acho que este universo consegue o melhor de qualquer artista, e aqui em “DESTINO: Crônicas de Mortes Anunciadas”, não poderia ser diferente.


Sem dar muitos spoilers, coisa que acho que já deixei bem claro que não é a intenção do blog, a obra se começa com a introdução de Ruth Knight e John Ryder. Quem são? O que querem da vida? O que estão fazendo ali? Nenhuma dessas perguntas tão corriqueiras se aplica a esta obra. Estamos diante de uma legítima obra do universo de Sandman, portanto cada coisa é parte de uma outra coisa maior ou menor. Tudo está interligado e separado. Confuso leitor? Se você está, então não se desespere! Esse é o universo de Sandman. No decorrer da história, vamos conhecendo algumas coisas que estão no Livro do Destino; nos deparamos com histórias que, por um lado podem estar ligadas aos personagens, por outro lado podem ser apenas histórias. Destino está sempre presente e como ele mesmo diz: “Todos os caminhos levam até meu jardim”.


O que acho mais interessante nessa graphic novel é que a história se desenvolve e como ela é apresentada ao leitor que não conhece nada do universo fantástico criado por Neil Gaiman. Os personagens são tão carismáticos, que é quase impossível não se identificar com a melancolia deles ou pelos traços dos vários artistas que participaram da obra. Inclusive, tenho agora uma dica para vocês. Para quem não sabe, sou muito fã de música de qualidade e tenho certo conhecimento acerca deste assunto. Então, costumo fazer certas experiências com meus livros e graphic novels. Acredito que cada obra, deva ser lida com uma trilha sonora específica. É uma forma interessante de trazer mais um fator a experiência literária. Para essa obra eu recomendo Mozart. A obra de Mozart combina perfeitamente com o clima de fantasia que o universo de Sandman nos apresenta. Experimentem amigos.



Enfim, desnecessário dizer que é uma obra mais do que recomendada para todos os fãs de Sandman. E caso vocês se perguntem onde podemos comprar esta graphic novel, a resposta é bem fácil, na Panini Comics. Só uma nota aqui sobre a Panini, graças a essa editora italiana que acreditou no potencial do mercado brasileiro, eu e vários leitores tivemos a chance de recomeçar nossas coleções e voltar a ler o que por muito tempo nos foi negado. E digo mais, essa editora está trazendo outras obras consagradas para leitores novos. E brevemente estarei aqui trazendo mais dessas obras. Adianto agora uma. Imaginem uma graphic novel com Dr. Destino e Dr. Estranho? Esperem o próximo post... Vou ficando por aqui, vou deixar o link da Panini Comics caso vocês queiram comprar a obra. Obrigado pela atenção. Abraços.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Homem Aranha: Azul...a melhor de todas as histórias!



Azul é a cor da tristeza??

De repente é! Bem vindos ao blog amigos. Mais um post para vocês e hoje vou falar de um herói poderoso, mas com alma de gente como a gente. Não é segredo para ninguém que me acompanha aqui no blog, que adoro quadrinhos. Os quadrinhos tem o poder de nos levar para mundos fantásticos ou de transformar o nosso mundo em uma coisa fantástica. Eu sou louco para conhecer NY, e para mim seria uma NY muito mais interessante, se por lá estivesse um ser com poderes de um aracnídeo gigante. Ele é e sempre será, o amigão da vizinhança. E o mais importante de tudo, é um herói com alma de ser humano comum. Diferente do Superman, um ser super-poderoso que de tão certinho só podia ser alienígena ou do Batman, que é uma crítica social (pensem em um bilionário que arrisca a própria vida por pessoas que nem conhece...) por trás do herói; Peter Parker é um cara como a gente. Ele sofre, ama, leva fora, e rala muito para pagar o aluguel. Vez por outra está lá, levando puxão de orelha da sua tia e nunca se esquece do que tio Bem ensinou: “grandes poderes, grandes responsabilidades”.
Sim, Spiderman é o melhor personagem da MARVEL, na minha humilde opinião. Não tem pessoa que em algum momento não se identifique com ele, afinal que herói contou moedas no final do dia, depois de sair no braço com psicopatas e meta-humanos? Contou moedas para comprar um mísero chapéu para sua tia, que o criou como filho... É amigos, ele sofre e rala muito e não desiste nunca. Entre todos os exemplos que Spiderman poderia nos dar, nunca desistir é o mais importante, além de mostrar a qualquer um que ter poder nem sempre é ter sucesso. E ele é um gênio e batalhou muito para continuar os estudos. Infelizmente, qualquer pessoa que vive como ele vive, está sujeito a ter inimigos poderosos e está sujeito também a ter perdas... e é sobre perdas que se trata essa história.
Não é segredo para ninguém que sua primeira namorada, seu primeiro grande amor, Gwen Stacy foi assassinada pelo Duende Verde (Green Goblin). Foi um dos piores momentos na vida de Peter Parker e eu fiquei muito impressionado quando li a história, pois ali estava um grande herói, um grande ser humano, sendo marcado para o resto da vida. É sobre isso que se trata esta minissérie. Um pouco sobre Gwen Stacy, a linda namorada com coração do tamanho do mundo, que conquistou o nerd do colégio. Narrada de uma forma triste e melancólica, foi com certeza, a melhor história do Homem-Aranha que eu já li e como não canso de dizer, sou leitor das antigas... Jeph Loeb e Tim Sale que já nos presentearam com a maravilhosa obra “Demolidor: Amarelo”, se superaram com esta!



Não acho que essa revista seja apenas para os fã do Spiderman, ela é uma obra que deve ser lida por qualquer um que ama quadrinhos, e está acima de preferências. Somos humanos e é bom lembrar de vez em quando, que nossos heróis também são. Alias, muitas pessoas perdem ente queridos e esse é o único futuro que não podemos escapar. Só que temos que ter esperança, e força de vontade para seguir em frente. Essa obra é isso também, uma espetacular lição sobre esperança. É isso nerds e pessoas que me acompanham, vou ficando por aqui. Não tenho dicas para comprar a mídia física, entretanto no site Coringa Files (que vai estar aí embaixo...) vocês podem achar um bom download. Obrigado pela atenção. Abraços.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

H. P. Lovecraft, o pai do horror!

Realmente, ele é a cara do Bluehand (entendedores entenderam!)

Dá para imaginar o medo de algo indescritível??

Não amigos, não dá. Se você consegue entender o conceito disso, então tenha cuidado, pois você está entrando ou começando a entender o inominável mundo de H. P. Lovecraft. Ele é simplesmente o maior de todos os escritores de horror de todos os tempos, e sua obra é influência de grandes mestres como Stephen King e Clive Barker. Howard Phillips Lovecraft nasceu em Providence (Rhode Island), em 20 de agosto de 1890 e morreu em 15 de março de 1937. Suas histórias são uma verdadeira lenda entre os fãs de literatura fantástica, bem como toda a mitologia em torno da de suas histórias. Conheci Lovecraft cedo, pois para os que não sabem, ele era um grande amigo de um grande ídolo meu: Robert E. Howard, ou como é mais conhecido, “criador de Conan, o Bárbaro”.

Quando comecei a ler quadrinhos, lá com meus 10 anos mais ou menos, eu comecei bem. Afinal, “Espada Selvagem de Conan” era uma ótima revista e uma ótima forma de uma garoto entrar no mundo fantástico. Conforme eu crescia, minha admiração por Robert E. Howard crescia também e comecei a procurar por livros dele. Em reportagens de revistas especializadas, fiquei sabendo de seu grande amigo H. P. Lovecraft. E assim nascia um fã do horror ou do horror fantástico ou do horror psicológico. Todos esses termos se aplicam a obra de Lovecraft. Sua maior criação foi o mito de Cthulhu, esse nome impronunciável que significava algo de não poderia ser narrado ou descrito. A ideia me fascinou e é claro que me cativou na hora. As histórias dele, tinham um “algo mais” que lembrava ficção científica, com magia e tudo que possa imaginar.

Muito tempo depois, já calejado e conhecendo bem Lovecraft, descobri o RPG de Call of Cthullhu e aí que a coisa virou algo profissional; a maneira de interpretar personagens que vão enlouquecendo no decorrer da trama, trás ao RPG uma nova visão e trás ao leitor uma nova perspectiva. Bons e velhos tempos de RPG. Agora para quem pensa que Lovecraft influenciou apenas a literatura, muitos músicos beberam nas fontes da loucura escrita de sua obra. Videogames, quadrinhos, não tem limite para sua influência e entre os nerds, ele é um verdadeiro herói. Não é tão fácil ter toda sua obra, porém para aqueles que, como eu, amam seus livros e contos e fazem questão de ter a maior parte deles em mídia física, podemos achar no Senhor Saraiva. Vou deixar o link aqui. Sei que muita gente não curte o gênero horror, entretanto sua obra transcende o horror e vai cativar aqueles que sabem apreciar uma obra que é excelente pela originalidade. Conheçam Lovecraft.


Bem amigos, vou ficando por aqui e espero ter motivado meus leitores a conhecer a obra de Lovecraft. E deixo aqui uma pequena homenagem. A leitura é muito importante na vida de uma pessoa, ainda mais se podemos dizer que o que lemos nos molda. Entretanto, conquistar o hábito da leitura não é algo fácil. Para isso precisamos de oportunidade e porque não dizer, inspiração. Eu tive ambos. Minha querida Tia Ruth, me apresentou Saint-Exupéry e teve a paciência de me explicar o que não podia aprender sozinho naquela época. Conheci Alexandre Dumas graças a ela também, afinal nada melhor do que pirar com as aventuras dos mosqueteiros mais famosos do mundo direto da fonte. E minha consciência política também vem dela, quem vocês acham que me apresentou George Orwell? Aprendi suas lições Tia Ruth. E nunca esqueço do seu livro de cabeceira. Obrigado. Você não me ensinou a ler, mas me ensinou o que ler. Obrigado pela atenção de todos. Abraços. 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Batman: O que aconteceu ao Cavaleiro das Trevas?

Olha aí, com o título original!!!

O fim do Batman??

Digam-me amigos do blog, existe algum outro escritor melhor que Neil Gaiman para escrever uma história dessas? A resposta é tão lógica quanto óbvia, não. Claro que alguns lembrarão do mestre Alan Moore. Ou até mesmo de Frank Miller. Sobre Alan Moore, o que posso dizer é que ele escreveu a última história do Superman. Deixou sua marca. E o que dizer de Frank Miller, que escreveu a obra mais famosa do mundo sobre o Batman... Eu pessoalmente acho que essa história pedia por alguém como Neil Gaiman. Deveria ser uma história sombria, bem ao estilo do Homem-Morcego, com idas e vindas, tiradas engraçadas e um toque do bom e velho humor britânico. Não amigos, ele é a escolha perfeita. E a revista está aí para provar.
Sei que todos que estão aqui lendo este post conhecem o Batman e sabem, ou deveriam saber, que o Homem-Morcego já esteve nas mãos de vários escritores e artistas e cada um deles deixou uma marca em sua história. O mais intrigante do Batman é o que ele representa. Primeiro ele é um homem comum, que vive rodeado por pessoas super poderosas que podem voar, desintegrar com o olhar ou são tão rápidos que podem dobrar o tempo. Fora os alienígenas, elementais e outras aberrações que são comuns no universo que ele vive. E ainda assim, não se acovarda, nem perde a fé na humanidade. Outro ponto de vista, esse mais político, explora a personalidade de Bruce Wayne, um bilionário que poderia ter tudo que um ser humano poderia querer e mesmo assim, se doa mais e muito mais do que recebe em troca. Bruce Wayne é uma crítica social. Imaginem se todos os bilionários do mundo decidissem ajudar os mais necessitados? Ou se vocês extrapolarem os termos financeiros, imaginem que a crítica é para o próprio EUA. O que o país mais rico poderia fazer pelo mundo, se quisesse fazer? O tio Ben, falecido tio do nosso amigo Peter Parker (Spiderman, o amigão da vizinhança), martelou na cabeça dele a célebre frase: “Grandes poderes, grandes responsabilidades.” O Batman/Bruce Wayne, elevou essa frase ao espaço, pois segundo ele todos tem responsabilidade. É como Edmund Burke escreveu: “Para que o mal prevaleça, basta que os bons não façam nada”.
O que mais pode-se falar desta obra, é que a versão que a abençoada Panini lançou por aqui, traz outras histórias, além da mini série completa, que originalmente foi lançada em duas edições. Temos Batman Black and White, Pavana e “Quando” é uma porta. Então são boas histórias além daquela que dá título a edição. Podem comprar com toda certeza pois vale muito. Recentemente estive lendo as edições antigas do Batman, algumas que eu já tinha e outras que não cheguei a ter. É sempre uma maravilha revisitar a obra sobre o morcego. Sou muito fã da DC e não é por menos. Os personagens que eu mais gosto e me identifico estão lá. Assim como as melhores sagas. Entretanto, como o próprio Neil Gaiman diz em sua incrível introdução, o Batman é e sempre será único.
Então amigos, vou ficando por aqui. Vou deixar para vocês alguns links, além do já tradicional da Panini Comics, vou botar outros links de sites que fazem um bom trabalho com o Batman. É sempre bom ler boas histórias, o problema é que algumas são muito antigas. Então gente como eles, prestam um grande favor aos fãs que não são tão antigos na arte de colecionar. Tá tudo aí embaixo para quem quiser e puder. Como sempre, obrigado pela atenção, e até o próximo post. Abraços.
PS: O próximo é sobre livros. Já tem tempo que não posto sobre livros. E esperem um post sobre o Spiderman. Tenho um bom texto sobre ele. Escrevi um tempo atrás e vou postar aqui. Fui.......

Esses caras são muito bons. Conheçam fãs de quadrinhos.




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Novos X-Men: Ecos do Amanhã.



Será que nada detém Wolverine??

Aparentemente sim amigo. De todas as sagas que os X-Men já tiveram, o velho canadense esteve em todas. E olha que sou rodado nos quadrinhos. Para quem não acompanha o blog, e está lendo pela primeira vez este aqui, eu leio quadrinhos a bem mais de 2 décadas (quase 3 na verdade, pois como dizia Cazuza, “O Tempo não Para”). Acompanhei a saga da Fênix em Superaventuras Marvel. Quase chorei com a morte de Gwen Stacy e realmente chorei na morte de Bêlit (perdão por essa amigo, mas quando Bêlit morreu até o Conan chorou...), comprei aquela infinidade de revistas para ter completa A Era do Apocalipse. E não estou falando só da Marvel não. Sou mega fã da DC, afinal os meus personagens prediletos estão na DC. Li toda, repito, toda a saga Crise nas Infinitas Terras, acompanhei a era de ouro dos Novos Titãs, com George Pérez e Marv Wolfman, vi um novo mundo se abrir quando li V for Vendetta e Whatchman. E vi na íntegra o nascimento de duas lendas, chamadas Sandman e John Constantine. Sou das antigas. Sei reconhecer uma boa saga e essa é maravilhosa.


Agora essa específica, tem o dedo de Grant Morrison e a lenda Marc Silvestri. Na verdade é a última história para os X-Men de Grant Morrison (última até quando né?). O interessante é que, é uma ótima obra para os fã de carteirinha dos filhos do amanhã, só que apesar de ser visualmente linda, seu enredo é para os mais “escolados”. Não estou dizendo que se você não leu nada antes e se essa é sua primeira HQ dos X-Men, vai ficar que nem cego em tiroteio. Você vai entender, porém vai perder muitas das referências. Esse é o grande problema dos quadrinhos. Eles criam uma mitologia própria, e de uns tempos para cá vi o quanto essa mitologia é cíclica. Vejam só, a Fênix vira e mexe aparece e resolve tudo. E morre ou não morre ou não pode morrer ou nunca foi viva ou whatever. Emma Frost questiona ao Ciclope: “Esta deve ser a terceira vez que você tem de enterrar essa mulher. Essas reprises do seu sofrimento já estão virando um tédio, Scott querido.” Bem, desde que Grant Morrison esteja envolvido, vou sempre estar lá para comprar.


Antigamente era um grande problema você perder um arco ou saga. Seja da Marvel ou da DC. Nos dias de hoje nem tanto. Existem os famosos sites de scans e não é tão difícil conseguir uma saga incrível ou custos de uns dois cliques. Eu não tenho nada contra a leitura digital, apesar de preferir a mídia física. Acontece é que os quadrinhos estão muito caros e nem sempre podemos comprar todos os que queremos ter. Então acaba por ser uma boa alternativa, para aqueles que não querem perder suas histórias. Dito isso, recomendo que comprem Novos X-Men: Ecos do Amanhã e tente baixar todas as histórias dos X-Men de 2004 para cá, pelo menos. Se vocês tiverem disposição, baixem tudo que vocês acharem, tem muita coisa boa aí. Entretanto, digo agora algo com minha própria experiência: Não deixem de comprar o que é impresso. O prazer de ter é bem diferente. Sei que é legal você ler Batman: Cavaleiro das Trevas no tablete ou ipad, todavia ter a obra em suas mãos, sentir aquele cheiro de livro, não tem preço. Um amigo meu, nerd das antigas também, me questionou sobre o futuro dos livros. Será que a era digital veio para acabar de vez com a mídia impressa? Respondi a ele, um sonoro “não”. “Os livros são como Wolverine”. Sim amigos, exatamente como Wolverine. Comprem essa revista e descubram do que estou falando.


E assim termina mais um post, este dedico a todos os meus leitores que enviam centenas de mensagens perguntando o motivo de não terem tantas publicações aqui sobre os quadrinhos da Marvel. Tenham calma, amigos. Muitos viram ainda e meu acervo é grande. Depois de anos e anos na Abril, finalmente posso dizer que os quadrinhos no Brasil estão sendo tratados com o devido respeito. Em todas as suas formas. Em mangás, na Marvel, na DC ou no selo Vertigo a Panini está sendo bem companheira com suas publicações e está inclusive, trazendo velhos clássicos do passado. Eu que tinha a Era do Apocalipse toda em revistas pequenas, pude comprar tudo de novo, em formato americano e papel de luxo. Como eu disse, certas coisas não tem preço. Vou ficando por aqui, e deixando um link da Panini Comics, caso você queira iniciar sua coleção. Uma obra de Grant Morrison, sempre vale a pena e é uma excelente forma de começar. Obrigado pela atenção. Abraços.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Hellblazer: Pandemonium.



A guerra realmente é o inferno na Terra??
War... huh...What is it good for absolutely nothing!!!

Sim nerds que acompanham o blog, segundo o nosso amigo, o mago inglês mais famoso do mundo, a guerra pode ser um inferno sim. Literalmente. Bom dia, boa tarde ou boa noite, mais um post sobre John Constantine. Não é por nada que eu gosto tanto do personagem; falei isso no post passado, o que acho tão interessante é que, com esse personagem podemos fazer qualquer coisa. Tudo é possível para quem faz o que ele faz, fala com quem ele fala e passou pelo que ele passou. Isso abre uma gama de ideias e ambientações das histórias, quase sem limite. Imaginem uma história de Constantine no passado, ou no futuro, ou na Atlântida, ou em outros planetas. Imagine Constantine no Paraiso, na Terra dos Elfos, no mundo dos sonhos. Imagine Constantine tendo uma conversa com Morpheus, tirando onda com entidades suméricas ou passando uma cantada em Aphodite. Para quem já foi ao inferno mais vezes que se pode lembrar, e tirou onda por lá, nem o Céu é o limite. Agora confesso que ver Constantine na guerra, no Iraque, me surpreendeu.


Em “John Constantine Hellblazer: Pandemônio”, temos a volta do filho pródigo Jamie Delano. Para quem não sabe, Jamie Delano é um excelente roteirista que tem uma história de sucesso com o mago inglês. Ele assina as primeiras edições de Hellblazer, que viria a ser a mais longeva série do selo Vertigo. Aqui temos contato com um Constantine mais velho, mais sábio e mais canalha que nunca, tirando onda com o serviço secreto inglês. Sobre a arte, quem assina é Jock (Marck Simpson), artista dos quadrinhos muito conhecido por trabalhos em 2000AD e Losers. Também tem bons trabalhos com Juiz Dredd e Green Arrow: Year One. Com uma equipe dessas, essa graphic novel só poderia ser um sucesso. Para quem não sabe, esse graphic novel tem como finalidade comemorar os 25 anos desde a primeira aparição de John Constatntine, nas páginas de Monstro do Pântano (Swamp Thing). Que o criou foi ninguém menos que Alan Moore. Tudo que Alan Moore cria, é sucesso.


Vamos à história. Como já é de costume de Jamie Delano, sempre podemos esperar um dedo de política. Basta ler seus primeiros trabalhos com o mago inglês. Que Deus a tenha, a primeira ministra M. Thatcher era figura lembrada em muitas histórias. Aqui, a história é mais atual e se passa no Iraque. Sem dar muitos spoilers, imagine a cena: Iraque, guerra explodindo, um homem é preso acusado de ser responsável por um bombardeio em uma cidade. Ao ser interrogado, libera um poder que simplesmente, mata de medo seus interrogadores. Well, as the song says: There's something strange in the neighborhood.Who you gonna call? John Constantine. Quem mais o MI6 poderia chamar, em uma situação dessas? Claro que nosso amigo Constantine não foi de bom grado. Digamos que ele não é exatamente um superpatriota e coisa e tal. Uma trama se arma e o pobre mago se vê forçado a ir para o Iraque resolver a parada, afinal um rabo de saia é um dos pontos fracos de John. Na verdade, é o ponto fraco de todo homem.


Enfim amigos a trama é muito boa e a ambientação melhor ainda. O curioso é que, apesar do relativo tempo que Jamie Delano não trabalha com o personagem, o que sentimos é uma intimidade mais do que natural, eu diria até que esse personagem foi feito para ser trabalhado pelas mãos de Jamie Delano. Quem curte as histórias do mago, não pode deixar de comprar essa obra. Sobre isso agora, um pequeno particular. Muita gente me pergunta se eu gosto ou não da mídia digital de quadrinhos. Respondo que sim, porém prefiro a mídia física. Sou colecionador e não resisto ao papel impresso. Uso a mídia digital por uma simples questão financeira. Aqui no Brasil é muito caro você manter um hobbie desses. Então apesar de querer ler muita coisa, não posso comprar tudo. Aí que entram os arquivos em CBR. Na verdade, graças a esses arquivos, eu posso expandir meu conhecimento do mundo dos quadrinhos. Certas obras, entretanto, eu não abro mão de ter a versão impressa. Então fica a dica. Quem é colecionador não se contenta com mídia digital. Vou ficando por aqui amigos. Deixarei o link da Panini Comics para os colecionadores ou simplesmente para aqueles que, como eu, não são capazes de resistir ao cheiro inebriante de livros novos. Abraços.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Hellblazer: City of Demons.



Constantine tem filhos??

Olá amigos do blog, estou aqui para mais um post sobre o mago mais canalha do mundo. Este personagem sempre tem excelentes histórias e é sempre uma grande honra, para qualquer roteirista, criar história para o maior de todos os títulos do selo Vertigo. Na verdade, depois de Constantine, o termo “quadrinhos adultos”, ganhou outro significado. Agora, não estou dizendo que não existiam quadrinhos com histórias de terror antes. Eu mesmo cheguei a ler alguns, a muito tempo atrás. Não eram grande coisa. Porém o tema é interessante e quando juntamos um bom roteiro, com uma boa arte, não tem como não dar certo. Lembro das histórias de Solomon Kane, que eu lia nas minhas revistas do Conan. Foram histórias muito bem cotadas e o personagem cresceu, tanto que naquela época (estou falando da década de 80, a era de ouro dos quadrinhos...), quando eu lia a seção de cartas de “Espada Selvagem de Conan”, muitas pessoas escreviam para dizer que amavam o personagem e achavam o máximo as histórias de terror, afinal Solomon Kane enfrentava o oculto. Bons tempos. Sem mais delongas, vamos ao mago inglês.


Publicada pela Panini em agosto de 2012, nessa história vemos Constantine enfrentando algumas consequências por ter sangue de demônio nas veias. Como todos sabem, nosso bom amigo John Constantine, tem sangue de demônio na veia. Especificamente, sangue de um demônio chamado Nergal. Nas primeiras edições de Hellblazer, quando Jamie Delano era o roteirista, conhecemos Constantine e vimos como era sua vida, o que o motiva e alguns esqueletos no armário. Sem dar spoilers, esse demônio (Nergal), tinha planos para John. Bem, na verdade o plano de Nergal era que John o ajudasse a impedir que determinadas pessoas, “criassem” um novo “salvador”. Claro que não deu muito certo, afinal quem tem poder para dobrar o mais canalha de todos os magos? Só que cada ação, produz uma reação. De mesma força e intensidade, entretanto com sentidos opostos. Newton nos ensinou e o pobre Constantine aprendeu da pior forma. Nesta sua briga com Nergal, claro que o mago levou a melhor, só que com uma pequena condição... Sangue de demônio nas veias. Esta viria a ser sua marca registrada. Como eu disse causa e consequência. E esta história se trata de uma das consequências.


Como vocês podem imaginar, uma pessoa com sangue de demônio nas veias, não é bem uma pessoa comum. E o que poucas pessoas podem imaginar, é que nos meios certos, com as pessoas certas, sangue de demônio pode ser usado para muitas coisas. Nada de bom, obviamente. Aqui nesta obra, vemos uma forma de utilização e o estrago que isso pode causar. O interessante desta história, é que abre um leque incrível de possibilidades a cerca do sangue especial de Constantine. Da mesma forma que nos leva a pensar o quanto John é real e verdadeiramente perigoso ou até poderoso, afinal nesta história o vemos utilizar sua maldição, como forma de salvação. Não é por menos que Hellblazer é uma das minhas séries prediletas ever, pois as possibilidades com o personagem são simplesmente infinitas. E como John não é exatamente um herói certinho, o nível de exploração de personalidade e atitudes na trama podem ser usadas das mais variadas formas. É mais uma ótima história de um personagem que é atemporal.

Para quem gosta de Constantine, tem uma imaginação fértil, gosta de ver um personagem ser explorado das mais variadas formas e não tem medo de hospitais (principalmente a noite), essa história é ideal. Escrita por Si Spencer, que já brilhou e muito em Books of Magic, e o maravilhoso Sean Murphy, artista que nos presenteou com uma ótima arte em Vampiro Americano: Seleção Natural (Já fiz um post sobre Vampiro Americano, é só procurar aqui a esquerda do vídeo...) além da série Joe, o Bárbaro. Ótima dica para fãs da série Hellblazer. Vou ficando por aqui, e claro deixo os links para o site da Panini Comics, caso vocês queiram comprar um excelente quadrinho. Obrigado pela atenção. Abraços.