segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vampiro, a Máscara.

Olha esse livro Black e diz que não deu saudade!!!!
                                      
Será que alguém ainda gosta de vampiros??
Amigos do blog, eu digo: Why not? Já tem um tempinho que eu publiquei aqui, um post sobre Vampiro Americano. Uma série de quadrinhos incrível que tem (acreditem!!!), o dedo do grande Stephen King. A série é muito boa e depois de ler, qualquer pessoa volta a ter esperança nos seres de caninos pontudos. E podem acreditar, em Vampiro Americano ninguém brilha no Sol. Estava meio triste com o que os malditos de Hollywood estavam fazendo com os seres der caninos pontudos, ainda mais quando vocês têm uma legião de fãs afetados, babando e chorando por protagonistas de gosto duvidoso. Com sou um nerd das antigas, não apenas conheci os vampiros por filmes e livros muito melhores do que o que vemos hoje. Pude ser um vampiro.
                              
Como todo bom RPGista, qualquer desafio é válido. Então bem na época do vício em GURPS, o grupo que eu jogava chegou a fazer personagens adaptados. Sim, eram vampiros, porém com toda a jogabilidade de GURPS. Funcionava apesar de sentirmos falta de um universo mais denso, que até aquele momento não tínhamos contato. Quando botamos a mão em “Vampiro, a máscara”. Um novo universo se abriu. Descobrimos um novo e bastante funcional sistema de RPG e de quebra, conseguimos o tal universo vasto que queríamos. O sistema em questão era o hoje popular Storyteller, e até aquele momento não imaginávamos que as aventuras poderiam ser tão mais adultas e de temática um tanto quanto pesada. O mestre não podia apenas contar uma história simples, do tipo matem fulano e resgatem beltrano ou Werewolfs são os inimigos, matem todos. Você podia contar uma trama, que poderia se estender por décadas. Afinal, os protagonistas da trama são imortais. Imagina você começar sua aventura em 1500, ver a independência de vários países como EUA e até mesmo o Brasil, participar da primeira e da segunda guerra (do lado que você quiser...), entre outros momentos históricos. Este sistema te permitia isso, desde que o mestre fosse bem inteligente e soubesse conduzir.
         
Este RPG foi criado em 1991, sendo que a versão que eu tive, alias não era eu que tinha esse livro, era meu irmão já famoso no blog, o Subversivo Black Kamen Rider, era a versão revisada de 1992. O título “Vampiro, a máscara” tem um duplo sentido. Faz referência ao fato dos vampiros, ou melhor, da Camarilla esconder a existência deles. E faz referência a outra curiosidade; boa parte dos vampiros não gostam de admitir que são monstros. Alguns tentam de todos as formas se auto convencer, de que ainda são humanos...pelo menos em parte. A idéia conceitual deste RPG é muito boa e apesar de muitas partidas serem relativamente mais simples, a imersão do personagem pode ser feita de forma bem mais abrangente do que em GURPS. Não pensem que eu mudei meu pensamente em relação ao GURPS, apenas tenho que concordar que o sistema Storyteller é melhor para uma ambientação mais atual, ou urbana/cotidiana.
                                              
Sobre os vampiros em si, o que posso dizer é que não são heróis. Não salvam a mocinha e nem beijam bebezinhos. São monstros e ponto. O que pode acontecer é que, você opta em não ser tão mal ou pelo menos, não ser mal com quem é bom. De uma forma ou de outra, nada te impede de entrar numa casa qualquer e matar todo mundo se você quiser. Nesse ponto entra a questão do jogo ser adulto. Já houve casos de pessoas imitando o que faziam no RPG, na vida real. Isso meio que suja a imagem dos RPGistas e trouxe uma publicidade muito negativa, especialmente a esta série. Pessoas desequilibradas sempre existiram e sempre vão existir, e estas pessoas sempre estarão prontas para fazer loucuras. Então é irrelevante dizer que tal pessoa fez isso ou aquilo por culpa de um jogo. Imaginem os psicopatas que assistem futebol e dirigem-se aos campos torcer pelos seus times, encontram torcedores do time rival e saem para violência. Com paus e pedras ou armas de fogo, maltratam outros seres humanos ao ponto de matar. Essa cena é bem mais comum do que com usuários de RPG ou de videogames. Então fica a reflexão: “O problema é do jogo ou das pessoas?”
                                                      
Polêmicas a parte, sou RPGista e gamer desde que me entendo por gente e nunca fiz coisas desse tipo. Eu e uma infinidade de pessoas, nunca saí atirando com armas, apesar de ser um ótimo jogador de BO2 e nunca bebi sangue ou nada do gênero, apesar de ter jogado Vampiro, a máscara por anos. Sou a favor de limitar a idade de certos jogos e de certos livros, mas acredito que uma boa educação em casa faz toda diferença. Então amigos do blog, deixando a polêmica de lado, para aqueles que querem ser jogados em um mundo sombrio e perigoso, ter aventuras por entre as décadas e saber o que é realmente ser um vampiro, este RPG é para você. A Devir livraria está vendendo este livro. Vou deixar o link aqui. Vou ficando por aqui. Obrigado pela atenção. Abraços.

http://www.devir.com.br/rpg/index.php

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